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...para a abertura da FNAC Viseu, facto tanto mais relevante numa cidade em que (quase todos) os projectos de interesse cultural estão fadados a desaparecer. Espero que a FNAC seja uma excepção à regra e que, através da sua dinâmica agenda cultural, bem como da óbvia oferta de produtos culturais mais abrangentes e que pura e simplesmente não se encontravam em Viseu até à data, contribua para um despertar das mentes, insuflando-as de uma nova energia e de uma predisposição para as lides culturais.
É certo que estes espaços são também alvo de muitas críticas por se assemelharem a "centros comerciais culturais", perdendo-se, de certa forma, aquela ambiência intimista e de profunda cumplicidade entre o leitor e os livros que só se encontra nas boas livrarias.
Creio, no entanto, que a abertura deste espaço, sobretudo em Viseu, uma cidade que padece ainda de inquestionáveis lacunas culturais, só poderá ser sinónimo de evolução e quiçá crie salutares hábitos de consumo, de pesquisa, de interesse e de curiosidade intelectual pelos fenómenos culturais, decisivos para o progresso das mentalidades mais empoeiradas.
Como diria a outra do Rock in Rio, "eu vou"! E para tal basta tão somente descer a rua...

Comentários

Jaymz disse…
Uma FNAC em Viseu, basicamente, é um sonho tornado realidade. Finalmente poderei comprar, aquilo que gosto, sem ter de gastar dinheiro em portes de envio, pelas encomendas via net.
Para além do mais, concertos não vão faltar, começa com Radio Macau na abertura, e no dia a seguir, Rita Redshoes...lá estarei, ou melhor, eu também vou!
Rita Nery disse…
Não será apenas um ponto FNAC?
eheheheheheeh!!!!!!!!!!!!!!!

Nem precisava de assinar,a eterna desconfiada!!:) Eu acho que mesmo quando estiver naquela grande superficie...vou proferir algo do género...hummm...será Maria?

Beijinhos Muitos

Rita Nery
Dalaiama disse…
Já fui à Bertrand (ela e a FNAC são as que mais vendem e lucram no nosso país, sg. li algures) perguntar por livros de arte de rua e graffiti e os vendedores responderam-me enojados e orgulhosos que não tinham lá livros desses.
Ao contrário, a FNAC dispõe de uma vasta colecção e é por meio dela que neste país se pode ter nas mãos as paredes pintadas transformadas em celulose, com o cheirinho fresco da tinta de impressão! Hmmmm!!!... ;-)
Dalaiama disse…
A propósito, a FNAC abriu em Viseu num momento estratégico: dias 29 e 30 deste mês há os chamados «dias do aderente», em que tudo está com 10% de desconto. Não sei se sabe. É preciso ter o cartão FNAC. Paga-se 15 ou 20€ por três anos de cartão, acho. Dependendo do que se quer comprar pode valer a pena.
Bem, para não parecer que estou a fazer publicidade à FNAC, quando a validade do meu cartão caducar não sei se renovo... :-P

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