Tempos interessantes

Alguém disse que "vivemos tempos interessantes". Interessantes porque aparentam anunciar uma qualquer mudança que ainda não se definiu, mas que terá, inevitavelmente, de acontecer. O exercício da democracia não se pode resumir ao mero acto de votar. Se assim for, será tristemente redutor. A democracia exerce-se com uma consciência aguda da realidade em que nos inserimos, com pensamento crítico, com um permanente questionar das verdades que insistem em que aceitemos sem pestanejar, com inteligência, com uma atitude comprometida perante a sociedade, com sentido de justiça e de equidade. Não precisamos de ser políticos para sermos politizados. Há que pensar. Há que pôr em causa. Há que gritar. E acreditar que a nossa voz pode trazer em si o eco da mudança.

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